segunda-feira, 29 de junho de 2009

Amor falso.


Agora eu pude ver que todas aquelas palavras que eu dia eu quase me deixei acreditar, foram falsas. Todo aquele amor, toda aquela dor no seu peito, todas lágrimas que um dia me disse... Foram falsas. O que acabei de ler, me fez ter a certeza que eu só fui mais uma fisga no seu anzol. Todas aquelas palavras que um dia sussurrou ao pé do meu ouvido, foram falsas. Eu fui tão ridículo de me iludir tanto, de me iludir que aquilo fosse real. Agora eu sei que é ele o seu único. É ele seu corpo. Sua alma. Cortaria meus pulsos de raiva, cortaria sua garganta de raiva... Acabaria com sua vida. Comeria cada pedaço de seu corpo e deitaria, como um leão que acabou de comer sua maior presa. Deixaria o sangue secar em meus lábios, deitaria do seu lado, cansado e cheio. Cheio. Fixando meus olhos naquele cadáver despedaçado, sangrento e ao mais tardar, estaria todo podre, rodiados de moscas. Porque é isso. Você é podre.

Não há mais lágrimas em meus olhos, não há mais amor em meu coração, e não há mais sua imagem em minha cabeça. Desfaço todas palavras que lhe disse um dia. Desfaço todo amor que um dia jurei pra você. Aquele falso amor pra sua falsa pessoa.


"Não mude o tom da voz, não se descontrole, eu também não sei o que fazer. Não quero mais falar, já conheço os efeitos de não ter ninguém pra confiar. Aumente o volume, é melhor pra nós dois. Se não há mais o que dizer, não tente negar depois. Solte a suas mãos das minhas e procure viver mais do que palavras, amanhã não pode ser igual, tem que ser mais, muito mais, do que promessas falsas sobre luzes apagadas... E o bilhete no bolso esquerdo do seu paletó: Adeus.

Sei que nada vai mudar, além do seu sorriso, mas não fique mudo ao me olhar. Sim, pode ser mais fácil, pode ser mais leve fechar os olhos e se controlar. Aumente o volume, é melhor pra nós dois, se não há mais o que dizer, não tente mudar depois. Solte suas mãos das minhas e procure viver mais do que palavras... Amanhã não pode ser igual, tem que ser mais, muito mais, do que promessas falsas sobre luzes apagadas, e o bilhete no bolso esquerdo do seu paletó: ADEUS."


Agora eu sei que eu te odeio. Eu odeio seu modo de se vestir. Seu modo de falar, de beijar, abraçar e transar. Eu odeio seu cheiro. Eu odeio seus olhos. Eu odeio todo você. x

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